quinta-feira, 25 de novembro de 2010
O consumo de energia no dia-a-dia
O maior problema enfrentado atualmente no país é o desperdício de energia elétrica que vem ocorrendo nas últimas décadas. Além do consumo ter aumentado naturalmente, cerca de 12% da energia elétrica que o país produz são desperdiçados, ou seja, não são usados para nada, segundo dados da Eletrobrás. Esse número equivale a 7.500 megawatts (MW), ou o consumo de 40% das residências brasileiras.
Na verdade, desde 1995 o consumo de energia elétrica vem crescendo mais do que a capacidade de geração das usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares em funcionamento. Assim, o combate ao desperdício passa a ser a fonte de produção mais barata e mais limpa que existe, uma vez que gera economia e evita maiores impactos ao meio ambiente.
O instrumento usado pelo Governo para tentar diminuir esse desperdício é o PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia, da Eletrobrás. Entre as metas do programa está a redução da demanda na ordem de 130 bilhões de KW/h em 2015. Isso evitaria a instalação de 25.000 MW, o equivalente a cerca de duas usinas hidrelétricas de Itaipu. Além da diminuição da agressão ao meio ambiente, essa economia levaria o país a ter um ganho líquido de R$ 34 bilhões.
Desperdícios a parte, é fato que o processamento de energia implica, necessariamente, na exploração de recursos naturais e na emissão de rejeitos no meio ambiente. Quando essa visão ambiental é somada ao fato de que os combustíveis fósseis são fontes de energia não renováveis e prejudiciais ao meio ambiente, fica evidente a necessidade da utilização de fontes alternativas para a geração de energia.
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